Desenvolvedores: Edmund McMillen and Florian Himsl |
"Um jogo de paciência e insanidade"
+ The Realm of The Mad God
Isaac é um personagem da bíblia hebraica como muitos já sabem. E a introdução desse jogo nos mostra que a história do game seguiu ao pé da letra a do filho de Abraão, pois seu pai foi ordenado por Deus para mata-lo com a finalidade de testar sua fé ao extremo.
No caso, em “Bindig of Isaac” a aventura no porão de um garoto perseguido pela mãe é o cenário, como pode se ver no vídeo. O interessante do jogo é como nos conta a vida do garoto – muito sofrida, por sinal – por meio de sonhos entre cada piso do subsolo.
Além disso, tudo que encontramos lá faz parte da vivência de
Isaac no mundo exterior, segundo os sonhos que ele tem ao longo da fuga, como os baús em que achamos itens valiosos para nossa jornada,
as fezes que ao serem destruídas também nos recompensam com itens (embora
raramente) e até a própria jogabilidade.
O estilo do jogo pode ser justificado pelo uso de um “gameboy”
por Isaac logo no vídeo inicial. O game é semelhante aos Zelda e Bomberman
clássicos, onde os mapas eram cubos com portas e pedras que podem ser
destruídas por bombas.
Dentre fetos flutuantes, os
quais ajudam Isaac em seu caminho, sugerindo abortos realizados pela mãe do
garoto, chefes nojentos a cada andar, e vantagens em usar roupas da própria mamãe, o ar dramático, tenso e horrendo do jogo vai se destacando.
Em um jogo em que ao perder todos os corações de vida (mais uma
semelhança aos jogos antigos) o jogador volta ao princípio, a aleatoriedade acaba pedindo do jogador - em alguns momentos - mais sorte do que habilidade. A gratificação para quem o terminar, porém, são mais capítulos e um incrível arsenal de
motivações para jogar novamente como novos personagens e itens, mas a paciência será indispensável.
The Realm of The Mad God (Trailer)
Nota: 90
The Realm of The Mad God (Trailer)
Desenvolvedor: Wild Shadow Studios |
"Perfeito. Enquanto você não enjoar-se..."
Já em Realm of the Mad God temos
um MMORPG bem diferenciado. Começando pelos gráficos simples e
direcionando-se para a jogabilidade inovadora.
Nesse jogo, o usuário começa com
uma classe disponível e um número máximo de apenas um char (um personagem). Com
ele você lutará contra os monstros e seus ajudantes, sendo indicado por setas
com a imagem dos mesmos para os locais onde há inimigos equivalentes à sua
força.
Até aí é um rpg online normal,
onde o jogador ganha experiência, aumenta seu level, apanha itens e etc. Mas há
uma diferença crucial que o torna um jogo inusitado nos tempos atuais: Ao
morrer você perde o seu personagem e não pode reavê-lo.
Nos MMORPG’s normais quando você
falha numa batalha e “morre”, geralmente recussita-se numa cidade próxima e o
personagem perde um pouco de experiência. Em Realm of the Mad God ao morrer o
usuário retorna ao menu e tem que começar o jogo novamente com a mesma ou outra
classe (para desbloquear classes é necessário alcançar determinados níveis com
cada uma).
Mas o que fará você continuar
jogando por um tempo esse game que pode enjoar qualquer um com o passar dos
dias?
A cada morte você recebe uma
quantidade de Fama, que depende de seus feitos durante a jornada do seu
personagem. Quanto mais fama você juntar com um personagem mais posições ele
irá galgar no ranking do jogo e mais conquistas de classe você desbloqueará.
Ao chegar ao nível 20 seu
personagem passa a ganhar apenas fama, já que esse é o level máximo do game.
Vale a pena conferir esse joguinho gratuito no Steam, que apesar de algumas falhas no designe da HUD é bem interessante.
Nota: 7,5
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