Melhor Filme:
O Discurso do Rei - Trailer

Melhor Diretor:
Tom Hooper (O Discurso do Rei)

Melhor Ator:
Colin Firth (O Discurso do Rei)


Melhor Atriz:
Natalie Portman (Cisne Negro - Trailer)

Melhor Ator Coadjuvante:
 Christian Bale (O Vencedor - Trailer)

Melhor Atriz Coadjuvante:
Melissa Leo (O Vencedor)

Direção de Arte:
Alice no País das Maravilhas - Trailer
Fotografia:
A Origem - Trailer
Curta-metragem de Animação:
The Lost Thing - Clip
Longa-metragem de Animação:
Toy Story 3 - Trailer
Roteiro Adaptado:
A Rede Social
Roteiro Original:
O Discurso do Rei
Filme de Língua Estrangeira:
Em um Mundo Melhor (Dinamarca) - Trailer
Trilha Sonora Original:
A Rede Social Trent Reznor e Atticus Ross
Mixagem de Som:
A Origem
Edição de Som:
A Origem
Maquiagem:
O Lobisomem - Trailer
Figurino:
Alice no País das Maravilhas
Documentário em Curta-metragem:
Strangers No More - Clip
Melhor Curta-metragem:
God of Love - Trailer em Inglês
Documentário em Longa-metragem:
Trabalho Interno - Trailer
Efeitos Visuais:
A Origem
Melhor Edição:
A Rede Social
Melhor Canção Original:
We Belong Together (Toy Story 3) - Ouvir
Melhor Diretor:
Tom Hooper (O Discurso do Rei)

        Dois filmes que estou esperando pela estréia no cinema são 127 Horas e Rango.

        O primeiro conta a história real de Aron Ralston (James Franco) que fica preso em uma fenda no meio do deserto em Utah, esse filme está concorrendo ao Oscar 2010 e estréia hoje (18/02/2011) no Brasil. Dos filmes que assisti que irão concorrer ao Oscar, "127 Horas" está em segundo na minha lista de preferido, vale a pena!

        Já "Rango" é uma animação da Paramount e dos mesmos produtores de "Piratas do Caribe". O filme conta com o protagonista Rango, dublado por Johnny Depp, que é um camaleão que perde-se no deserto e acaba gerando uma falsa imagem de corajoso e valente para uma cidade no estilo Faroeste americano, as cenas que vi no trailer são muito bonitas e o filme parece ser interessante e divertido!

Confira o trailer dos dois filmes:

 

                                                                                                         

Elenco:

• Jennifer Lawrence (Ree Dolly), Isaiah Stone (Sonny Dolly) Ashlee Thompson (Ashlee Dolly), Dale Dickey (Merab), Vallerie Richards (Connie), Shelley Waggener (Sonya), Garret Dillahunt (Xerife Baskin) - Onde Os Fracos Não Têm Vez, William White (Blond Milton), Lauren Sweetser, Cinnamon Schultz, John Hawkes (Teardrop Dolly) - O Gângster e Mar Em Fúria e Casey MacLaren (Megan).
• Diretora: Debra Granik
  
  
          Sem dúvidas o destaque do filme vai para a interpretação da atriz revelação Jennifer Lawrence no papel da jovem de dezessete anos, Ree Dolly. A complicada missão de Ree é, na verdade, demonstrada de forma seca e simples, o filme conta aquela história e pronto, o grande trunfo porém está na forma como a jornada nos arredores da montanha de Ozark, Missisipi, nos é apresentada.
  
          Às condições de sua família, Ree tem que cuidar de seus irmãos mais novos e notamos na interpretação espetacular de Jennifer que suas responsabilidades foram bem assumidas, e durante a busca pelo seu pai vamos andando com ela sem sermos avisados qual a intenção dela em cada visita que faz a casas dos arredores em busca de pistas. Essa é a carta na manga da diretora Debra Granik, pois nós não sabemos de muito, e Ree também não, essa interação com o público é interessante e mantém a curiosidade de todos, mesmo que não queiramos ver todo o sofrimento da terra esquecida pelos Estados Unidos. Onde não há segurança suficiente, mas com toda certeza permite que jovens se alistem ao exército em troca de um bônus questionável.
  
          As cenas sempre com uma queda para o azul e a presença de umidade no ar, sempre representando o inverno e a frieza das personagens envolvidas na trama dão um ar poético ao filme independente que vale a pena de ser assistido, mas o peso de sua excelência é, principalmente, devido à atriz principal, e isso nem sempre é um bom sinal.

        Plataforma: XNA - Motor: Torque X 2D

      
        A empresa brasileira (Niterói) disponibilizará para download na Xbox Live Arcade em setembro desse ano. "Colocamos o game para testar em diversos eventos de games sem contar para as pessoas que o jogo foi feito no Brasil. Todos gostaram muito do que fizemos e se surpreenderam quando contamos que 'Guardião' é brasileiro", diz Adrian Laubisch, game designer e diretor de novos negócios da Aiyra, em
entrevista ao G1.

     
        "Outra curiosidade é que, ainda para completar o game neste prazo, a equipe decidiu criar o modo de partida para diversos jogadores, deixando para criar a Inteligência Artificial, elemento extremamente trabalhoso de ser programado, para depois do edital." "Nossa ideia é que o jogo entre em fase comercial em setembro, com o game, tanto para PC quanto para Xbox 360 contendo 5 fases completas e partidas para até quatro jogadores local".

Fonte: G1

Elenco:                                                                                                                   

• Leonardo DiCaprio (Cobb), Marion Cotillard (Mal) - Nine, Ken Watanable (Saito) - Batman Begins, Joseph Gordon-Levitt (Arthur) - G.I Joe, Ellen Page (Ariadne) - Juno, Tom Hardy (Eames), Cillian Murphy (Robert Fischer) - Batman o Cavaleiro das Trevas, Tom Berenger (Peter Browning) - Rápida Vingança, Michael Caine - Batman o Cavaleiro das Trevas, Lucas Haas, Pete Postlethwaite (Maurice Fisher).
• Direção e Roteiro: Christopher Nollan (Amnesia, Insônia, O Grande Truque, Batman Begins, Batman o Cavaleiro das Trevas)
  

Questionar a realidade com as famosas teorias da conspiração não é de hoje, e notarmos semelhanças entre A Origem e Matrix e diversos outros filmes não é mera coincidência. Muito menos demonstra falta de originalidade. O filme é original em seu conteúdo completo, na forma como o tema é abordado, nas cenas de ação e nos acontecimentos sem ausência de necessidade.

O áudio, o vídeo, o elenco, o roteiro, a fotografia. Muito bom! Porém, mesmo com uma personagem que aprende os conceitos das viagens nos sonhos junto com a plateia do cinema (Ariadne), e com a história bem detalhada, é difícil não sair sem entender algumas partes do filme. Leonardo DiCaprio em ótima apresentação e Marion Cottilard arrebentando em suas poucas, mas importantes (e interessantes) cenas. Geniais por atuação e por “inserção”, pois a trama gira em torno de Mal, ex-mulher de Cobb, a qual atormenta–o em suas missões no mundo dos sonhos alheios.

O conceito do subconsciente, os pequenos detalhes que cada um de nós pode identificar em nossos próprios sonhos, os enigmas e a forma como somos induzidos de um sonho a outro, da realidade à fantasia, está tudo nesse filme de uma trilha sonora interessante, e que, até ela, é inserida de modo a fazer parte dos acontecimentos do filme, como “Non, Je Ne Regrette Rien” de Édith Piaf.

       
As cenas de ação são envolventes e não são gratuitas. A câmera superlenta é utilizada de modo didático e incrementa o conceito de sonho dentro de sonho perfeitamente (se você já viu o filme vai entender do que estou falando).

O significado das perseguições que o grupo de Cobb sofre é nada mais que suficiente e os acontecimentos dentro dos sonhos são muito mais realistas do que muitos outros filmes de ação. Não, este não é um filme de ação, é uma história de amor, drama e ficção científica. Porém, senti pouco aprofundamento em seu conteúdo, em geral senti falta de terminar de ver o filme e questionar a realidade, aquele gostinho de: “Será que essa é minha vida? Ou será que a minha realidade é o meu sonho?”. Para mim o filme não conseguiu “inserir” essa idéia e deixou a desejar.

                 

Enfim, um filme muito bom, mas que tinha tudo para ser melhor ainda. Com certeza o melhor filme de ficção de 2010, o melhor filme de ação de 2010, vale a pena cada centavo para ver ao cinema, ou no DVD/BluRay.

Olá Pessoal, meu nome é Hugo, e eu vou contribuir com o site, postando análises, notas etc sobre games que eu joguei/jogo.

Valeu

Rede Social, A                                                                                                                 
Elenco:

• Jesse Eisenberg (Mark Zuckerberg) - Zumbilândia 2009, Andrew Garfield (Eduardo Saverin) -Mundo Imaginário do Doutor Parnassus, Justin Timberlake (Sean Parker), Brenda Song (Christy Lee), Rashida Jones (Marylin Delpy), Max Mighella (Martin Turner), Rooney Mara (Erica Albright) - A Hora do Pesadelo 2010, Armie Hammer (Irmãos Winklevoss).
• Diretor: David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button e Clube da Luta)
  Roteiro: Aaron Sorkin (Jogos do Poder)
  
  
  
  A cena inicial de "A Rede Social" demonstra claramente a linha entre o emocional e o racional de Mark Zuckerberg encarnado pelo excelente jovem ator Jesse Eisenberg. O personagem fala tão rápido e tão racionalmente que acaba confundindo a componente da conversa, sua até então namorada Erica Albright, mas o desenrolar da conversa dá início ao relacionamento turbulento entre os dois ao longo do filme.
  
  A aparência mecânica inicial de Mark se une à sua genialidade ainda num dormitório de Harvard quando, já tendo bebido algumas, o jovem cria um site com as fotos das garotas mais bonitas de Harvard com a finalidade de que todos na Universidade votassem nas mais atraentes. O sucesso estarrecedor do site derrubou a rede de internet do local e colocou Mark em problemas e o antes desconhecido Zuckerberg, era agora o conhecido, porém odiado, criador do "facemash.com".
  
  A raiva pela separação no relacionamento de Mark foi despejada à internet, porém é aí que o filme começa, o desenrolar das motivações e acasos que viriam a fundar o Facebook surgem de fotografia belíssima, elaboradas num roteiro de primeira e numa história de amizade e traição, quando Mark vê-se também entre o seu único amigo (o brasileiro Eduardo Saverin, que aplicou o capital inicial do facebook) e Sean Parker, o fundador do Napster.
  
  A Rede Social mostra que em tempos de internet as relações tornam-se mais mecânicas e associadas aos interesses, relatando contos que falam sobre uma idéia de bilhões de dólares.

A Origem - Ativo, Inteligente e Elegante
A Rede Social - Informativo e Interessante

        Em breve comentamos mais um pouco, mas os dois filmes são altamente recomendados, sendo A Origem um filme de bastante ação e inteligência, mas pouca realidade (o quê não é ruim), enquanto A Rede Social é um ótimo filme para quem quer saber mais sobre a criação do Facebook e se identificar com as relações de amizades.

Alguns filmes que concorrerão ao Oscar este ano ainda não foram aos cinemas no Brasil! Corra e verifique as datas, não nessa ordem.


4 de Fevereiro
O Vencedor e Cisne Negro

11 de Fevereiro

Bravura Indômita e O Discurso do Rei

18 de Fevereiro

127 Horas

Viagens de Gulliver, A                                                                                                     
Elenco:

• Jack Black (Lemuel Gulliver), Jason Segel (Horatio) - Ressaca de Amor, Emily Blunt (Princesa Mary) - O Lobisomem, Billy Connolly (Rei Theodore) - Arquivo X: Eu quero acreditar, Emmanuel Quatra (Rei Leopold), Catherine Tate (Rainha Isabelle ), T.J. Miller (Dan) - Cloverfield - Monstro, James Corden (Jinks) - Matadores de Vampiras Lésbicas, Amanda Peet (Darcy Silverman ) - 2012, Olly Alexander (Príncipe August).

História Original:

        Johnathan Swift escreveu no século XVIII um romance satírico que condenava as guerras entre inglaterra e frança. No romance havia a ilha de Lilliput onde viviam pessoas minúsculas que viviam em constante guerras por motívos extremamente fúteis.

Filme:

A adaptação moderna inicia-se com Gulliver, sendo interpretado por Jack Black (Escola de Rock), com suas feições já conhecidas e caretas e atitudes mais que admiradas se repetindo. Até ai está bom. Ele aprende mais algumas lições amorosas e depois o filme desanda. A base do filme, que é a luta do personagem principal contra a descrença em si mesmo e a falta de criatividade, afunda quando o próprio roteiro nem é tão original.

Algumas cenas estão ao extremo do ridículo, um momento musical foi a única abordagem direta a crítica central às guerras do povo de Lilliput. Mas este momento não foi bom: Uma dança estranha foi executada pelo elenco com uma música que o personagem inventa, daí sabemos porque ele copiava tudo dos outros.

O filme se salva nos efeitos visuais e audiovisuais o que atrai bastante o público infantil. Mas Jack Black, nas palavras de Mau Saldanha: "Parecia estar em fim de carreira". A adaptação não foi adequada à história e a história paralela à crítica não foi nem de longe criativa. E os ensinamentos do Gulliver original se perderam na musiquinha final. Quem esperava um filme no estilo: Jack Black é Jack Black pode se decepcionar.