#12 Review: Assassin's Creed II

             
Assassin’s Creed II (2009)

Desenvolvedora: Ubisoft Montreal
Distribuidora: Ubisoft
Gênero: Ação/Aventura em 3o pessoa
Produtores: Jade Raymond, Patrice Desilets, Sébastien Puel
Roteirista:
Corey May
Compositor: Jesper Kyd

 
                                     Nota:  92
            Metacritic: 86 (PC) – 91 (PS3) – 90 (X360)

  


Assassin’s Creed II saiu no dia 17 de novembro de 2009 para Playstation 3 e Xbox 360, saindo apenas dia 4 de março de 2010 para PC.



Assassin’s Creed II é considerado por alguns o auge da série Assassin’s Creed, e por outros a salvação.

Ele foi gerado por causa do alto número de vendas do primeiro jogo, que foi estrategicamente lançado assim que a nova geração de consoles saiu, sendo um dos jogos iniciais para os possuidores dos recentes Xbox 360 e Playstation 3, assim como foi Oblivion, da série Elder Scrolls. Mas não significa que por conta do elevado número de vendas Assassin’s Creed I foi adorado pelo público, mas possuía um hype incrível, do qual não foi capaz de sustentar, sendo criticado, principalmente, pelos bugs e as missões absurdamente repetitivas.

Entretanto, a Ubisoft ouviu as criticas e melhorou infinitamente o segundo jogo da série, Assassin’s Creed II.

Desmond Miles foge do laboratório da Abstergo com Lucy Stillman, uma assassina infiltrada na Abstergo, para um esconderijo dos assassinos, onde você encontra Shaun Hastings e Rebecca Crane, assassinos da equipe de Lucy, que desenvolveram a Animus 2.0. Ao decorrer do jogo é possível desligar-se da Animus e viver em 2012, mas não há muito o que fazer, além de pegar um dos coletáveis do jogo.

Você agora controla Ezio Auditore da Firenze, um italiano nobre, filho de um banqueiro, 1476, em Florença, apresentado logo no ínicio de sua vida, em seu nascimento. O jogo começa realmente em 1493, onde Ezio tem  17 anos, quando sua família é traída por e seu pai (Geovanni) e irmãos (Federico e Petruccio), são enforcados ao ar livre, e é o momento em que Ezio descobre que o sangue dos assassinos corre em suas veias, desejando vingança a todos aqueles que colaboraram com a traição.

Ezio precisa cuidar de sua mãe (Maria) e irmã (Claudia), e acaba as levando para a o castelo de seu tio Mario, em Monteriggioni. Lá, descobre que luta por uma causa muito maior: defender a liberdade contra os Templários. Treinado e guiado pelo tio, Ezio sai em busca de seu objetivo, passando por Veneza, Forlí, Romagna, Toscana e San Gimignano, além de Florença e Monteriggioni, encontrando figuras históricas, pessoas que realmente existiram, Leonardo da Vinci, Nicolau Machiavel, Catarina Sforza, Lorenzo de' Medici e Rodrigo Bórgia.

Em termos de jogabilidade, foi introduzida a possibilidade de comprar e vender equipamentos, acessórios, tinturas para roupa, quadros, mapas, etc., explorar mais as cidades, o que fez o jogo ser considerado um mundo aberto. Continua com a mesma engine Havok, que foi melhorada consideravelmente na parte dos bugs, sendo reduzidos incrivelmente, e com uma leve melhora gráfica. Já o combate, está muito mais eficaz e com estratégias variadas, com a inclusão da compra de armas, você pode escolher matar todos os inimigos jogando bombas de fumaça e mata-los com a hidden blade ou simplesmente pegar um martelo enorme e atirar em seus adversários.
O enredo está muito mais fluido que o primeiro, elevando um pouco sua qualidade, que já era ótima, as missões são um pouco repetitivas, mas quase imperceptíveis, porque o jogador sente uma sensação de “mundinho”, onde as pessoas reagem aos seus atos, como por exemplo, quando você esbarra nelas, perguntam se você andava bebendo, se está insano, o que pode, para alguns, ser um mero detalhezinho, pode introduzir o jogador muito mais ao jogo, fazendo-o se sentir parte daquele mundo renascentista. Outro motivo de ter essas sensações, são os cenários incrivelmente retratados, com detalhes minuciosos, como a vila dos Assassinos ou o Castelo de Monteriggioni, que é idêntico ao da realidade.

O jogo também é marcado pelos seus coletáveis, os pedaços perdidos do Códex , as estatuetas em Montergiggioni, as páginas do diário em 2012, os glyphs e as penas, sendo os 2 últimos, na minha opinião, são os mais importantes para a história e o relacionamento entre os personagens, o Códex também, mas não pode ser tão considerado um coletável, pois em um certo ponto da história, é necessário pegar todos eles, mas foi imperceptível em meu jogo, porque nesse momento eu já os possuia.

Os DLCs Battle of Forlí e Bonfire of Vanities
Assassin's Creed II é dividido em Sequências. Porém, as sequências 12 e 13 estão "corrompidas", e foram disponibilizadas via Download para a Live, PSN e na versão Deluxe para PC.

Battle of Forlí, correspondente a sequência 12 e ocorre em sua maior parte em Forlí. Ezio chega em Forlí e encontra com Catarina Sforza, condessa de Forlí e membro da Ordem dos Assassinos, e Nicolau Machiavel, conselheiro da Ordem dos Assassinos e escritor, no meio de uma batalha e seus inimigos são os irmãos Orsi, que mataram o marido de Catarina há alguns anos.
Boa parte do DLC, você está defendendo Catarina e Nicolau dos intrusos, até chegarem aos irmãos Orsi, que haviam sequestrado os filhos de Catarina, e iria matá-los se não fossem resgatados rapidamente. Então, você precisa cumprir a missão de resgatá-los, em menos de 10 minutos. Ao fim, Ezio acaba perdendo o "Pedaço do Éden", enquanto estava desmaiado, por causa de um ferimento.

O DLC Bonfires of Vanities, correspondente a sequência 13, é continuação direta de Battle of Forlí, tanto é que eu não havia percebido que já havia mudado de sequência. Basicamente, Ezio precisa recuperar o Pedaço do Éden, que foi levado para Florença, e usado para corromper 9 autoridades, que causaram um verdadeiro caos na cidade, com várias fogueiras pela cidade (daí o nome Fogueiras da Vaidade), onde Ezio precisa matá-los para chegar ao fim do caos na cidade, e recuperar a Maçã.

Eu terminei-os numa só jogada, sem nem perceber a transição entre as sequência. Durou mais ou menos 1 hora, o que é razoável para um DLC. Battle of Forlí foi mais curto, porém mais divertido e mais coerente com a história. Já Bonfires of Vanities, foi um pouco mais longo, repetitivo, mas ainda assim vale a pena.
Vale a pena dizer que há duas versões do DLC Bonfire of Vanities, uma delas, normal, e a outra com Lugares Secretos, e a tumba dos Auditore, que foi a melhor parte dos dois DLCs, pois possui um conteúdo muito bom para quem quer se aprofundar na história da Ordem dos Assassinos, com citações a Dante Alighieri e Marco Polo.

Há alguns bugs chatos com o aúdio, nos dois DLCs, como às vezes não sair o som da fala de alguns personagens, o que quebrou um pouco o clima da batalha.

Enfim, se ainda não jogou Assassin’s Creed II, jogue e fique maluco para jogar o Brotherhood!




Trailer Oficial de Assassin’s Creed II:


Trailer de Jogabilidade:


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