Lars von Trier e sua 'declaração' polêmica

Lars von Trier exibe a tatuagem 'fuck' em seus dedos
O Diretor dinamarquês Lars von Trier ('O Anticristo' - 2009, 'Dogville' - 2003 e 'Os Idiotas' - 1998), fez um comentário no mínimo polêmico na coletiva de imprensa de quarta-feira no evento cinematográfico de Cannes. Após um discurso bem incoerente ele deixou "escapar" algumas afirmações como a de que "simpatizava com Hittler", e que "acha que é um nazista". Dentre outras como "o Estado de Israel é um pé no saco", a qual explicou que se referia à situação política do local.

O festival de Cannes decidiu impedi-lo de voltar ao evento e o diretor sentiu-se "chocado" embora admitisse que o que disse foi "estúpido", afirmando que por um momento esqueceu de que o que dissesse ali não estaria apenas entre ele e os colegas num encontro reservado, mas na verdade repercutiria no mundo todo.

Quando procurado pela imprensa para se retratar, ele afirmou que não adianta pedir desculpas, e que achava esse ato muito "americano" e desagradável. Disse ainda que se ele fosse Hitler e fizesse um "monte de besteiras", ainda assim não deveria ser expulso de um evento cultural como Cannes. Defendeu seu ponto de vista artístico dando o exemplo do artista nazista Albert Speer, ao qual ele admira.

Com ou sem intenção o diretor de "Melancholia" conseguiu atenção mundial e ainda pode receber os prêmios do festival, porém não está convidado a participar físicamente do mesmo.


Dê a sua opinião, o comentário vai render um estrago na carreira do cineasta, ou pelo contrário, ele acabou atraindo atenção para sua obra?


Fontes: folha.com e br.reuters.com

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